Revirando meu ser, sentimento intruso
Seja bem vindo ao meu humilde coração,
Entre e deixe comigo sua essência tempestuosa,
E, quando partir, leve contigo o melhor que fui,
E o melhor que eu pude ser.
Quem dera poder não ser tão desavisado,
Descobrir um meio de trancar o coração sofrido que pulsa em meu peito,
Para que, ouvindo teus passos, não precisasse fugir
Buscar refúgio nas profundezas do meu ser,
Estar oculto, em mim mesmo entrincheirado.
Oh amor, ingrato amor, por que apareces desse modo, sem aviso?
Achando-me sempre assim despreparado,
Zombando de minha dor,
Dizendo que amar é inevitável,
Que amar é preciso?
Dolorosa dependência de outra criatura,
Alguém cujo coração trabalhe no mesmo ritmo do meu
E por mais que saiba que sua essência é pura,
Oh amor, por teu veneno doce e puro,
Mais de um coração já morreu.
Amo estar aqui...Grande abraço.
ResponderExcluirObrigado, Carla!
ResponderExcluirE eu amo ter você por aqui...
Abraço