quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Autor da semana - Anne Rice


“O amor é necessário, tanto quanto a chuva para as flores e para as árvores, e o alimento para a criança faminta, e sangue para esses animais predadores que se alimentam de carniça famintos e sedentos que nós somos. Precisamos de amor, e o amor pode nos fazer esquecer toda a selvageria, como talvez nada mais possa."

(O Vampiro Armand - Anne Rice)




Howard Allen Frances O´Brien, ou Anne Rice, como ficou conhecida, nasceu em 1941, na cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos. Ainda jovem decidiu trocar seu nome para Anne.

Anne Rice desde a infância, sentia-se diferente das outras crianças, nunca se encaixando em expectativas sociais. Sua imaginação desenvolveu-se e populou um mundo de fantasias, usando vários elementos de mistério e sobrenatural. Cresceu na vizinhança de Garden District, e suas casas de época e ambientação soturna, foram grandes inspiradores para os cenários de seus futuros livros.

Muito jovem foi exposta à tragédias da vida, perdendo sua mãe Katherine, dependente alcoólica, aos 14 anos de idade. Dois anos mais tarde seu pai se casa novamente e a família se muda para a cidade de Richardson, no Texas, onde conheceria seu futuro marido, o poeta e pintor Stan Rice.

Aos 20 anos, Anne escreve suas primeiras histórias, com temas sobre sexo e erotismo, que na época a fascinavam.

Em 1972, aos 30 anos, Anne perde sua filha Michele, de cinco anos de idade, vítima de leucemia. Anne fica arrasada e passa quase um ano alcoolizada, incapaz de recuperar-se de tal choque. Quando em 1973, em cerca de 5 semanas, ela escreve o livro Entrevista com o Vampiro, a partir de um conto produzido em 1969. Recusado na primeira tentativa de publicação, em 1974, acabou saindo dois anos depois, pela editora Knopf, que até hoje publica os livros da autora.

No livro, Anne retrata sua filha na personagem Claudia de 6 anos de idade, que é forçada a viver eternamente como criança, após virar vampira. Tal sentimento de "imortalidade", ocasionado por tais tragédias em sua vida, acabam sendo o grande motivo de tal fascínio por Vampiros, personagens principais de seus livros seguintes.

Assim, esse primeiro livro, que acabou virando um grande, e certamente o maior, sucesso da escritora, deu origem a uma série de romances sobre vampiros, intituladas "As Crônicas Vampirescas", que incluem ainda: O vampiro Lestat (1985), A rainha dos condenados (1988), A história do ladrão de corpos (1992), Memnoch, o demônio (1995), Pandora (1998), O vampiro Armand (1998), O vampiro Vittorio (1999), Merrick (2000), Sangue e Ouro (2001), Fazenda Blackwood (2002) e Cântico de Sangue (2003).

Outros romances famosos da escritora, também tem temática sobrenatural, como por exemplo:A Hora das bruxas (1990). Com o seu incrível fascínio pela música, escreveu sobre a mesma em dois romances, Violino (1996) e Chore para o céu (1982), história de um "castratto" veneziano do século XVIII.

Em outros gêneros, Anne Rice usou pseudônimos como o de Anne Rampling em romances mais comerciais: Exit to Eden (1985) e Belinda (1986), e o de A.N. Roquelaure na trilogia erótica Beauty(1983-1985), na qual conta a fábula da Bela Adormecida, começando com um príncipe a despertando com requintes sadomasoquistas.

Ainda assim o ponto forte da autora sempre foi sua incursão à fantasia. Geralmente os personagens sobrenaturais que cria, procuram por sua identidade numa espécie de "subcultura vampírica" que mescla morte e sexualidade. Ela invariavelmente apresenta seus vampiros como indivíduos com suas paixões, teorias, sentimentos, defeitos e qualidades como os seres humanos, mas tendo que lutar pela sua sobrevivência através do sangue de suas vítimas e sua própria existência, que para alguns deles, é um fardo a ser carregado através dos milênios. São temas também desses romances o homossexualismo, o ateísmo, a imortalidade, a vaidade e as relações entre o bem e o mal.

Dois de seus livros tornaram-se filmes: Entrevista com o Vampiro (1994) e A Rainha dos Condenandos (2002). O primeiro foi acompanhado de perto por Anne Rice que fez questão que a produção não fugisse dos elementos oriundos ao livro. Acabou se tornando um grande sucesso do cinema. Já o filme A Rainha dos Condenados foi feito sem sua colaboração e acabou sendo pouco fiel ao livro, não agradando ao público e sendo bastante criticado.

Em 2002, seu marido Stan Rice morre, vítima de um tumor cerebral. E Anne passa por mais uma fase turbulenta, descobrindo inclusive ser diabética.

Assim, em 2005, Anne declara que deixaria de escrever obras sobre vampiros, bruxas e outros seres fantásticos, e se dedicaria a outros gêneros literários. Lança então, mesmo ano, o livro Cristo Senhor: a Saída do Egito, que retrata o jovem Jesus, então aos sete anos de idade, partindo do Egito com a família para voltar para sua casa em Nazaré.

Em 2008, Anne lança um livro de memórias intitulado Chamado para fora da escuridão: uma confissão espiritual, o que demonstra claramente seu novo rumo literário, "o cristão". Nele a escritora se remete a sua infância e em épocas em que possuía uma fervorosa fé católica e que os últimos acontecimentos em sua vida acabaram fazendo retornar tal sentimento de devoção.

Independente dos estilos, temas ou ideologias que a escritora possa seguir daqui para frente, Anne Rice será sempre lembrada como a rainha do horror gótico e vampírico.

Trocando Lestat por Malchiah 


Em 16/11/2010, a escritora Anne Rice, lança com o livro Tempo dos anjos sua nova série de livros., chamada "As Canções do Serafim". Durante sua carreira a escritora já vendeu mais de 75 milhões de livros. Com esses dados podemos ver que a nova série promete vir com tudo.

Resumo do livro: Um assassino de aluguel, Toby O´Dare, que um dia, logo após cometer um crime, recebe a visita de seu anjo da guarda, Malchiah, oferecendo a ele a chance de se redimir de seus pecados.
O´Dare, que um dia aspirou entrar para o seminário, mas teve sua vida virada pelo avesso após uma tragédia pessoal e tornou-se um homem frio, inicia então uma viagem no tempo, sendo levado à Inglaterra do século XIII, onde torna-se protetor de um casal judeu erroneamente acusado de ter assassinado a própria filha, convertida ao cristianismo.
Repleto de reflexões morais e religiosas e dotado de magnífica reconstrução histórica, Tempo dos anjos aborda, com a narrativa envolvente de Anne Rice, a dificuldade humana para conciliar amor, fé e razão.

O trabalho de Anne Rice reflete sua própria vida. Ela procura por clareza de expressão como um meio de estabelecer clareza de valores. Ela utiliza suas "novelas" para aproximar-se, cada vez mais, do contato com a essência da vida, incluindo áreas proibidas pela sociedade. Sua vida dá autenticidade a seus personagens, mas seu trabalho também inclui qualidades místicas. Tendo vivido através de décadas de descontentamento social e possuindo o mecanismo de canalizar em seus textos um sentimento intimista, a biografia de Anne Rice nos convida a ver como os elementos universais e altamente contemporâneos em seus livros pode fazer-nos entender melhor nossas próprias vidas.



"Eu sonhei com anjos. Eu os vi e os ouvi em meio a uma maravilhosa e interminável noite galática. Eu vi as luzes que eram esses anjos, voando aqui e ali, em linhas de irresistível resplandecência, e alguns tão grandes quanto cometas que pareciam aproximar-se tanto, que tive a sensação de que o fogo me devoraria e, no entanto, não senti nenhum calor. Não senti nenhum medo. Não senti nenhum eu.

Eu senti amor ao meu redor nesse vasto e inconsútil domínio de som e luz. Eu me senti íntima e completamente conhecido. Eu me senti amado e amparado e parte de tudo o que via e ouvia. E, no entanto, sabia que não merecia nada daquilo, nada. E algo similar à tristeza tomou conta de mim e misturou a minha própria essência às vozes que cantavam, porque as vozes cantavam a meu respeito."

(De amor e maldade - Anne Rice)





Livros Publicados

Série Crônicas Vampirescas

 (1976) / Entrevista com o Vampiro
 (1985) / O Vampiro Lestat
 (1988)/ A Rainha dos Condenados
 (1992) / A História do Ladrão de Corpos
 (1995) / Memnoch
 (1998) / O Vampiro Armand
 (2000) / Merrick
 (2001) / Sangue e Ouro
 (2002) / A Fazenda Blackwood
 (2003)/ Cântico de Sangue

Série Novos Contos de Vampiros

 (1997) / Pandora
 (1999) / Vittorio, o Vampiro

Série Bruxas Mayfair

The Witching Hour (1990) / A Hora das Bruxas I e II
Lasher (1993) / Lasher
Taltos (1994) / Taltos

Série Bela Adormecida

(todos como A. N. Roquelaure)

 (1983)/ O Sequestro da Bela Adormecida
 (1984)/ O Castigo da Bela adormecida
 (1985)/ A Libertação (ou "liberdade") da Bela Adormecida

Série Cristo Senhor

 (2005) - Cristo Senhor: A Saída do Egito
 (2008) - Cristo Senhor: O Caminho para Caná
Christ the Lord: the Kingdom of Heaven (sendo escrito)

Série As Canções do Serafim

 (2009) - Tempo dos Anjos
 (2010) - De Amor e Maldade

Romances únicos

 (1979) - A Festa de Todos os Santos
 (1982) - Chore para o Céu
Exit to Eden (1985)(como Anne Rampling) -
Belinda (1986) (como Anne Rampling) -
 (1989) - A Múmia ou Ramsés, o Maldito
 (1996) - O Servo dos Ossos
 (1997) - Violino
 (2002) - O Senhor de Rampling Gate (Publicado no Brasil no livro “Os 13 Melhores Contos de Vampiros”, de Flávio Moreira da Costa)

Autobiografia

Chamado para fora da escuridão  (2008)



Fontes:

http://www.spectrumgothic.com.br/literatura/autores/anne.htm


http://pt.wikipedia.org/wiki/Anne_Rice


http://ailhadanoite.forumeiros.com 


http://intervox.nce.ufrj.br/~jobis/anbio.html




Olá, caríssimos!


Preciso admitir aqui o fato de ser desmedidamente fã de Anne Rice. Admiro muito o talento dessa mulher, bem como a história de vida dela. Me sinto totalmente envolvido a cada leitura, pela forma como ela aborda o sobrenatural em seus textos, ricos de reflexões e críticas sobre o mundo que a cerca. Seus personagens são apaixonantes e ela tem um modo peculiar de contar histórias que é simplesmente soberbo.


Dessa minha ídola tive o prazer de ler (até agora) e recomendo: Entrevista com o Vampiro, O Vampiro Lestat, A Rainha dos Condenados, A História do ladrão de corpos, Memnoch, Pandora, O Vampiro Armand, Tempo dos Anjos, De amor e maldade, e o conto vampírico  O Senhor de Rampling Gate.


Boa leitura, meus queridos!!!


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Monte Castelo - Legião Urbana

Olá, meu povo!
Decidi compartilhar com vocês hoje esta bela canção do Legião Urbana.
Embora antiga, essa música tem muito significado. Na verdade, todas as músicas do Legião são repletas de sentido, trazem consigo ricas mensagens. Renato Russo, além de excelente músico, sempre foi um grande poeta.
Antes de acompanhar a letra e ouvir a melodia, vamos falar um pouco sobre a música?

Alguma vez já paramos para pensar porque ela se chama Monte Castelo? Nós sabemos o que é ou foi Monte Castelo?

Monte Castelo é uma elevação na região dos Apeninos na Itália. 
No fim da Segunda Guerra, foi palco de uma sangrenta batalha entre Os Aliados (França, Inglaterra, Estados Unidos, Brasil e, posteriormente,a União Soviética) contra O Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Esta luta brutal, a qual durou cerca de três meses, ficou conhecida como A Batalha de Monte Castelo.
Nesse conflito, A FEB (Força Expedicionária Brasileira), composta por 25 mil soldados (os chamados "pracinhas") enviados para lutar na Europa, teve boa participação no combate e foi, inclusive, grande responsável pela vitória. Depois de três meses de esforço e quatro tentativas frustradas, com o apoio de soldados americanos e suporte aéreo, os soldados brasileiros conseguiram obrigar os alemães a desocupar o Monte Castelo.
Interessante ressaltar que os pracinhas tiveram de enfrentar o frio intenso, ao qual não estavam acostumados, não tinham recebido treinamento para combates em terreno elevado e estavam em desvantagem justamente devido a posição que os alemães ocupavam no topo da colina. A coragem brasileira, que angariou admiração até mesmo dos germânicos, ajudou na conquista do monte. A Batalha de Monte Castelo foi a responsável por metade das baixas da FEB na Segunda Guerra.


Mas, enfim, o que isso tem a ver com a música em questão?


Agora percebemos a genialidade de Renato Russo. Depois de saber o que é Monte Castelo, em que é que pensamos ao ler ou ouvir esse nome? 
Em guerra, morte, dor. Certo? O título da música nos remete à violência e crueldade da guerra. 
Entretanto, a letra nos traz o maior dos remédios para o ódio, a dor, a guerra. Do que a letra trata?
Ela fala de amor. 


Para compor essa belíssima letra, o poeta brasileiro Renato Russo se baseou em outro poeta, um português chamado Luis Vaz de Camões. Camões, que escreveu o célebre poema "Amor é fogo que arde sem se ver...", por sua vez, buscou inspiração na Bíblia, nas Cartas de São Paulo, em I Cor 13. 


Agora que sabemos um pouco sobre a música, vamos ver, ou melhor, relembrar, o resultado de toda essa união fascinante de poetas. Aposto que, a partir de hoje, nosso modo de ouvir essa música vai ser diferente. 




Monte Castelo - Legião Urbana


Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.

É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.

O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria.

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.

É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.

Estou acordado e todos dormem.
Todos dormem. Todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.

É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.




"Essa não é uma canção de amor. É o Amor que se fez canção."

(Martin Valverde)


Espero que tenham gostado. Dedico esse post a todos os meus amigos da faculdade, e em especial, 

à minha professora Maria Virgínia, que durante meu curso de Letras, ensinou a mim e aos meus colegas a entender melhor essa canção maravilhosa.

Desde já, desejo um bom fim de semana!

Deus vos abençoe!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Edgar Allan Poe

Salve, meu povo!

Seguindo o conselho de meu amigo Matheus Freitas, essa semana, buscando trazer um autor bacana para vocês, venho falar de um escritor que marcou de fato a literatura de seu tempo, e seu sucesso e talento ainda perduram até os dias atuais. Grande mestre dos contos de terror e pai do romance policial. Essa semana, meus queridos, apresento a quem ainda não teve o prazer de conhecer:




Nascido em Boston no dia 19 de janeiro de 1809, Edgar Allan Poe foi um grande escritor, poeta, romancista, crítico literário e editor estado-unidense.

Segundo filho de David Poe e Elizabeth Arnold, ambos atores, Edgar Poe ficou órfão ainda criança e foi adotado por um casal rico de Richmond,Virgínia, Jonh Allan e Frances Kelling Allan. Isso lhe permitiu ter uma educação de qualidade, bem como fazer uma longa viagem pela Inglaterra, Escócia e Irlanda com os pais adotivos.

Regressou aos Estados Unidos em 1822 e continuou seus estudos sob a orientação dos melhores professores dessa época. Dois anos depois, entrou para a Universidade de Charlotesville, distinguindo-se tanto pela inteligência quanto pelo temperamento inquieto, que o levou a ser expulso da escola.

A seguir, verificou-se um período ainda pouco esclarecido na vida de Poe, no qual se registram viagens fora dos Estados Unidos. Retornou a seu país em 1829 e manifestou desejo de seguir a carreira militar. Foi admitido na célebre Academia de West Point, mas acabou expulso poucos meses depois por indisciplina.

O fundador da publicação, Thomas White, convidou-o a dirigir a revista que rapidamente se impôs ao público. Durante dois anos, Poe esteve a frente do periódico, onde pôde exibir seu talento, que se manifestava num estilo novo, no conto e na poesia, bem como pelos artigos de crítica literária que revelavam seu rigor e sensibilidade estética.

Escritor bem-sucedido, Poe casou-se com Virginia Clemm. Entretanto, ao fim de dois anos, White cortou relações com o escritor, que já desenvolvera a doença do alcoolismo. Poe passou a produzir como "free-lancer", em grande quantidade, mas sem ganhar o suficiente para manter uma vida digna e saudável, o que o levou a afundar-se ainda mais na bebida.

A morte de sua mulher agravou o problema. O escritor passou a suicidar-se aos poucos, bebendo cada vez mais e já sofrendo os primeiros ataques de delirium tremens. Numa viagem a Nova York, para tratar de negócios, parou em Baltimore e hospedou-se numa taberna onde se distraiu durante horas bebendo com amigos. Era a noite de 6 de outubro de 1849. O escritor morreu na madrugada do dia 7, aos 40 anos.

Edgard Allan Poe figura hoje como um dos escritores criadores do gênero horror gótico, e sua linha de escrita utiliza muito mais subterfúgios psicológicos que ilustrativos, seus personagens caminham entre a lucidez e a loucura, tudo isso numa ambientação cheia de sombras. Vários autores de renome já se inspiraram nas obras de Poe como o próprio Jules Vernes e H.G Wells.

Hoje Poe é um escritor estudado e cultuado em todo o Ocidente. Entre suas obras destacam-se: The Raven (O Corvo, poesia, 1845), Annabel Lee (poesia, 1849) e o volume Histórias Extraordinárias (1837), onde aparecem seus contos mais conhecidos, como "A Queda da Casa dos Usher", "O Gato Preto", "O Barril de Amontillado", "Manuscrito encontrado numa Garrafa", entre outros, considerados obras-primas do terror.
Em seus contos de terror, o horror que ele explora vem muito mais do psicológico que propriamente do sobrenatural, principalmente devido suas crises de alcoolismo. O personagem que desvenda boa parte dos mistérios policiais de seus contos, o Detetive C. Auguste Dupin , ainda hoje é considerado o predecessor de Sherlock Holmes. Do mesmo modo, Poe é considerado o pai do romance policial.

Seu estilo gótico ainda é muito apreciado e tomado por base por muitos artistas atualmente, tanto na literatura, quanto no cinema e demais mídias. 

Por exemplo, o filme "O Corvo", com Brandon Lee, é baseado em seu poema "The Raven"

Em um filme recente chamado "O Corvo", o ator John Cusack vai encarnar o famigerado e talentoso Poe que vai, nessa nova trama cinematográfica, tentar provar sua inocência ajudando a polícia a capturar um serial killer que está matando inspirado nos contos de Poe. 


"E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais!"
(Trecho de O Corvo - Edgar Allan Poe)



Fontes:

http://educacao.uol.com.br/biografias/edgar-allan-poe.jhtm


http://eugostodejogar.wordpress.com/2012/01/21/edgard-allan-poe-biografia/





Olá, meu povo!!!


De Edgar Allan Poe, tive o prazer de ler a obra "Histórias Extraordinárias", a qual reúne grandes contos desse mestre da literatura. Caso o leitor não consiga encontrar esse livro, vai achar com facilidade as obras de Poe se procurar por seus contos e poemas na internet. De Poe, sugiro os poemas O Corvo, e Lenore, e os contos O Barril de Amontilado, O Gato Preto, A Máscara da Morte Rubra, Os Assassinatos da Rua Morgue, e Manuscrito encontrado numa garrafa.


Boa leitura, meus queridos!!!!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Pedro Bandeira

Salve, meu povo querido! Venho nesta noite linda trazer para vocês um novo marcador. Estive pensando e, como nesse nosso blog, o que prevalece é a literatura, eu deveria reservar aqui um cantinho para falar dos mestres da escrita, em todas as suas vertentes, em diversas partes do mundo. Por isso, tenho a honra de poder apresentar a vocês, um dos autores que mais marcaram a minha adolescência, me ajudando muito no crescimento intelectual, na minha construção como leitor, escritor, cidadão; enfim, como ser humano. Para quem não conhece, tenho o prazer de apresentar:




Pedro Bandeira de Luna Filho (1942) é um dos principais escritores brasileiros de livros infanto-juvenis. Se destacou com a obra "A Droga da Obediência". Recebeu o Prêmio APCA, conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do livro, o prêmio literário mais importante do Brasil.

Pedro Bandeira nasceu em Santos, São Paulo, em 9 de março de 1942, onde dedicou-se ao teatro amador, até mudar para a capital, onde estudou Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP). Casou-se com Lia, com quem teve três filhos: Rodrigo, Marcelo e Maurício.

Além de professor, trabalhou em teatro profissional até 1967 como ator, diretor, cenógrafo e com teatro de bonecos. Mas desde 1962, já trabalhava também na área de jornalismo e publicidade, começando na revista "Última Hora" e depois na Editora Abril, onde escreveu para diversas revistas e foi convidado a participar de um coleção de livros infantis.

O primeiro livro "O dinossauro que fazia au-au", voltado para as crianças, fez um grande sucesso. Mas foi com "A Droga da Obediência", voltado para adolescentes, que ele considera seu público alvo, que se consagrou.

Desde 1983, Pedro Bandeira dedicou-se inteiramente à literatura. Ele garante que a experiência em jornais e revistas o ajudaram como escritor, uma vez que o jornalista é obrigado a estar preparado para escrever sobre quase tudo. Ele escrevia para revista de adolescente e para publicações técnicas. Foi aprendendo a criar um estilo para cada público.

Estudou psicologia e educação para entender em que faixa etária a criança acha o pai herói, com qual idade acha ele um idiota e quando está pronta para questionar tudo e todos. "Sem esse conhecimento é impossível criar um personagem com o qual o leitor que você pretende atingir se identifique". A inspiração para cada história, segundo o autor, vinha de livros que leu e nos acontecimentos de sua própria vida.

Criatividade nunca faltou ao santista, mas quando isso acontece, Pedro abre o e-mail de seu computador e começa a ler mensagens e cartas que recebe semanalmente de seus leitores de todo Brasil. "Às vezes tiro idéias das cartas porque o conteúdo das mensagens são os mais diversos. Tem quem pede conselho sentimental, outros dizem que não se dão bem com os pais e já recebi até carta de presidiário. Tento responder a todas".

Pedro Bandeira é, merecidamente, um dos autores de Literatura Juvenil mais vendidos no Brasil (pelo menos 8,6 milhões de exemplares até 2002) e, como especialista em técnicas especiais de leitura, profere conferências para professores em todo o Brasil.

Já escreveu mais de 50 livros, entre eles a série "Os Karas", "A marca de uma lágrima", "Agora estou sozinha...", "A hora da verdade" e "Prova de Fogo".

Algumas obras:






"Os Karas" - um simpática turma de jovens e talentosos detetives que enfrenta as mais perigosas aventuras nos livros de Pedro Bandeira: A Droga da Obediência, A Droga do Amor, Droga de Americana!, Pântano de Sangue e Anjo da Morte. 

Fontes:

http://www.e-biografias.net/biografias/pedro_bandeira.php


http://www.infoescola.com/biografias/pedro-bandeira/


Wikipédia







Olá, meu povo! Tive o prazer de ler algumas obras do Pedro Bandeira, e sugiro dele as seguintes leituras: A marca de uma lágrima, O mistério da Fábrica de Livros, O medo e a ternura, A droga da obediência, A droga do amor, Droga de americana!, Pântano de sangue, Anjo da Morte e o conto Serespaperconfi.


Boa leitura, meus queridos!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Prêmio Cultural Literarte 2012 - Curitiba - Paraná

Olá, meu povo!

Nos dias 4 e 5 de fevereiro de 2012 estive na belíssima cidade de Curitiba para receber o Prêmio Cultural Literarte - 2012.


O Troféu do Prêmio Cultural Literarte é conferido àqueles que, fazendo uso de seu dom e sua arte, durante o ano colaboraram com a coletividade, educação e engrandecimento da cultura brasileira.


Por lá, tive a honra de interagir com outros autores, artistas esses que vieram de várias partes do país. Conheci muita gente interessante...




Visitei lugares fantásticos...




E tive a honra de ser entrevistado por Dyandreia Portugal, quando tive a oportunidade de divulgar meu trabalho e falar um pouco sobre nossa bela Araguari.



Por isso, venho hoje agradecer a Deus, minha família e meu amigos, pelo apoio, carinho e incentivo de sempre. Vocês fizeram com que eu chegasse mais alto do que jamais sonhei.


Deus vos abençoe!

Desde já desejo um ótimo fim de semana a todos.

Forte abraço

Danilo Alex