sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A Morte e o Lenhador

                                                          

                                                          

Um pobre lenhador, vergado pelo peso dos anos e da lenha, que às costas trazia, caminhava gemendo, no calor do dia, sentindo por si próprio o mais cruel desprezo.
A dor, por fim, foi tanta que ele até parou e, pondo ao chão seu fardo, pôs-se a refletir:
Que alegrias tivera em seu pobre existir? Depois de tanta vida, algum prazer lhe restou?
Faltara, às vezes, pão; descanso, nunca houvera;
Os filhos, a mulher e o cobrador, à espera;
O imposto e a cara feia do soldado…
Ele era um infeliz, completo e acabado!
Pensando nessa falta de alegria e sorte, chamou em seu auxílio a morte.

- "Vosmecê me chamou, e eu vim. Agora venha."

- "Só te chamei pra me ajudar com a lenha…"


Moral: A morte tudo conserta, mas pressa não deve haver, pois a sentença é bem certa: antes sofrer que morrer.




A morte e o lenhador é uma fábula de Esopo, recontada por La Fontaine. No Brasil, foi readaptada e publicada por Monteiro Lobato.




Salve, Salve, galera! Apesar da fábula ser engraçada, que possamos levar a moral dela para o nosso cotidiano; reclamando menos e aproveitando mais a vida, inclusive nos aspectos que não nos parecerem muito favoráveis. Desejo a todos um maravilhoso e abençoado fim de semana!
abraço.




A morte é como um consórcio: um dia você também será contemplado.

                                                                                    Padre Fábio de Mello




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