18 de Maio de 2012 – 17:33 h
Olá, meu amigo
encadernado. Sinto que esta é a última vez que nos falaremos, pois é chegado o
momento do confronto final. Sem meias palavras, sem tons de cinza, somente
preto no branco. Eu iniciei tudo isso, e apenas eu posso colocar um ponto final
nesta história maldita. Chega de por em risco a vida de quem não tem culpa de
minha irresponsabilidade.
Hoje olho para trás e
vejo que nem sempre no amor e na guerra vale tudo. Todos os dias, pela janela
do meu quarto, posso ver casais felizes de namorados que andam de mãos dadas
pela calçada. Aqueles rapazes conquistaram suas amadas do modo tradicional e
romântico: flores, chocolate, cartas de amor, serenata, uma aproximação feita
de modo espontâneo, entabulando uma conversa saudável, inteligente e divertida.
Tenho certeza de que nenhum deles brincou com o mundo obscuro para conseguir impressionar
a garota que ama. Conhecendo Julia como agora, sei que ela ainda me notaria se
eu cometesse alguma loucura mais sadia do que invocar um espírito maligno com
um tabuleiro Ouija.
Vidas inocentes foram
ceifadas ou colocadas em risco por minha estúpida e descabida obstinação, a
qual se mostrou altamente destrutiva ao fim de tudo. Como eu queria poder
voltar no tempo e corrigir toda essa burrada, toda essa confusão a qual deixou
um extenso rastro de sangue, morte e lágrimas...
Não. Definitivamente
Maquiavel não pode estar certo. Os fins nem sempre justificam os meios. Hoje
concordo com Shakespeare: “Há muito mais entre o céu e a Terra do que supõe a
nossa vã filosofia.” Realmente muito mais, amigo Horácio. Infinitamente mais,
caríssimo diário de bordo.
Puxa vida, que cansaço!
Quanto tempo uma pessoa é capaz de permanecer acordada? Hoje completa o quarto
dia seguido que mal consigo pregar os olhos. Minhas energias estão no fim, bem
como minhas esperanças. Será desse modo que a vida se extingue? Diante de tanto
tempo sem descanso, nossos órgãos simplesmente param de funcionar? Ou o coração
continua pulsando, enquanto a mente, perdida em pensamentos desconexos, vaga
por todo e qualquer lugar onde não haja nunca mais um único pingo, um solitário
vestígio de sanidade? É assim que vou terminar? É desse modo que mereço pagar
por meu crime?
Meus pais acreditam
piamente que estou envolvido com drogas. Tentaram saber o que se passava por
meio de meus amigos, mas, como meus melhores amigos são os jogadores da Ouija,
não disseram nada, respeitando o pacto inicial que havíamos selado. Além do
mais, de que adiantaria contar? Eles jamais acreditariam. Hoje de manhã, sem
ser notado, ouvi uma conversa entre meus pais. Minha mãe chorava
convulsivamente enquanto meu pai, consternado, dizia não haver outra solução.
Colando o ouvido à porta, pude entender que amanhã mesmo ele vai me levar para
uma dessas clínicas de reabilitação para dependentes químicos. Ouvi meu pai
dizer que muita gente se recuperava bem, se desintoxicava e voltava a ter uma
vida normal. Uma vida normal?
Sim, uma vida normal...
Há muito eu não sabia o que era isso. E não culpava meus velhos por pensarem
isso de mim, caro amigo diário de bordo. Sempre fui bom aluno e agora minhas
notas estão um caos. Sinto grande dificuldade em me manter concentrado em algo
durante muito tempo. Durmo debruçado na carteira durante as aulas, já que a
escola é onde Arthur me deixa em paz temporariamente. Olho no espelho e mal me
reconheço: o rosto refletido é o de um jovem pálido, com profundas olheiras,
barba de duas semanas e cabelo em desalinho, implorando por um corte. Emagreci
bastante, pareço um paciente terminal de alguma doença crônica. Assombrosamente
deplorável o meu estado. Estou acabado. Ao invés de dezoito anos, aparento ter
bem mais. E, excepcionalmente nesse caso, isso não é uma coisa boa.
Caro diário de bordo, o
estado de Márcia piorou, e ela continua no hospital, na UTI, respirando com o
auxílio de aparelhos. Outro dia, na sala de aula, uma dessas compridas e
pesadas lâmpadas fluorescentes desprendeu-se do teto e caiu exatamente onde,
segundos antes, se projetara a cabeça de Miriam, uma das integrantes do ex
grupo de jogadores da Ouija. Por sorte ela se ergueu um momento antes para
cruzar a sala, a fim de jogar um papel no cesto de lixo. Isso salvou-lhe a vida
pois, quando a lâmpada se espatifou com estardalhaço sobre a cadeira dela,
lançando uma chuva de cacos pontiagudos em várias direções, percebemos que, se
tivesse sido atingida, Miriam estaria morta. Seu crânio provavelmente não
resistiria à pancada. E teríamos mais uma morte ao nosso redor, aniquilada mais
uma possível testemunha do que Arthur fizera. O fantasma continuava executando
sua queima de arquivo, rápida e determinadamente. Todos responsabilizaram o
vento pela queda da lâmpada, mas eu tinha outro culpado em mente.
Automaticamente olhei
para aquele que um dia fora Carlos e o vi me fitando com intensidade, de modo
provocativo e irritante. O resto da turma preocupava-se em recolher os cacos e
organizar a bagunça, e não reparavam em nós, no modo sombrio como nos
encarávamos, como dois homens do velho oeste que se fitam antes de sacar as
armas. Discretamente ele olhou com sarcasmo para Julia, que estava alheia ao
que se passava ali, preocupada com a colega que quase se machucara seriamente.
Então Arthur/Carlos indicou com os olhos a garota que eu amava e fez em si
próprio um gesto de cortar garganta. Depois da ameaça, sorriu friamente.
O maldito não tem medo
de nada. Uma hora a polícia vai desconfiar de todas essas mortes acontecendo ao
seu redor. Talvez haja dificuldade em descobrir que as mortes as quais
Carlos/Artur estava ligado haviam sido assassinatos premeditados e bem
executados, ao invés de acidentes, como foi determinado. Mas eu não podia
esperar tanto. Nem o restante dos meus amigos. Julia era a próxima da lista.
Ele deixara isso bem claro.
Para piorar as coisas,
Julia se sentiu mal durante a aula e teve de ir embora mais cedo, seu pai foi
buscá-la. E não tive notícias dela durante todo o dia, apesar de ter ligado
muitas vezes para o seu celular, ter deixado mensagens de voz e enviado muitas
mensagens de texto. Não podia fazer mais nada, somente esperar. O problema é
que eu estava ficando sem tempo, amanhã meu pai vai me internar na tal clínica,
tendo a certeza de que vai fazer o melhor para mim. Por isso, preciso resolver
isso hoje. Vidas dependem de mim. Se eu me for antes de derrotar Arthur, mais
pessoas vão morrer. E depois ele vai me buscar. Sei que vai.
Angustiado, deitei em
minha cama agora pela tarde, o celular ao alcance da mão, e aguardei pela
resposta de Julia. Milagrosamente acabei pegando no sono; porém, o descanso
durou muito pouco. Acordei assustado alguns minutos depois, ouvindo Highway to Hell, do ACDC. Sorri fracamente com a ironia da
música que era o toque do meu celular, em relação à minha atual situação e
observei o visor. A chamada vinha do celular de Julia. Atendi de modo afobado:
- Julia! Como você
está? Se sente melhor? Quase me matou de preocupação! Onde você...
- Olá, velho amigo. –
disse uma voz masculina, sombria e metálica, do outro lado da linha.
Calei-me, sentindo meu
sangue gelar nas veias de modo quase doloroso. Um pesadelo? Surreal demais tudo
aquilo. Coisa de cinema.
- Carlos? Quer dizer,
Arthur? Que você está fazendo com o celular da Julia, seu psicopata? Como ela
está? Se tocar nela eu juro...
- Calma, Pablito. – riu
odiosamente Arthur usando as cordas vocais de Carlos, me chamando da maneira
que meu melhor amigo costumava – Só estamos dando um passeio. Sua pequena Julia
está muito bem. Agora, ela permanecer assim, vai depender de você. Se for um
bom menino, e fizer tudo o que eu digo, nada vai acontecer a ela. Já não posso
garantir o mesmo a seu respeito...
Com o coração aos
pulos, a adrenalina sendo jorrada impetuosamente no sangue, procurei me manter
calmo, mas a raiva era imensa:
- Maldito seja! Ponha
ela na linha, seu canalha!
E eu falei com Julia.
Estava apavorada, é claro. Confessou ter acompanhado Carlos/Arthur, pois ele
prometera me machucar bastante se ela não fizesse o que ele mandava. Quase em
prantos, ela me pediu desculpas, e tentei rapidamente confortá-la da melhor
forma possível. Logo o monstro se impacientou e voltou a falar comigo:
- Chega de pieguices! Preste
atenção, Pablo. Encontre-nos às dezenove horas no cemitério, em frente ao meu
túmulo. Venha sozinho e desarmado. Não avise a polícia. A vida de Julia está em
suas mãos agora. Não se atrase. – e ele desligou o celular.
Tentei ligar de volta,
mas obviamente ninguém atendeu. E eu estou aqui, minha mente agitada lutando
para encontrar uma saída. Agora não apenas a vida de Carlos corria perigo, mas
também a de Julia. O desfecho da história depende de mim. Será que Carlos
estava aterrorizado dentro daquela prisão sombria que se tornara seu corpo?
Será que ele tinha consciência do que Arthur falava e fazia por meio dele? E
Julia? Estaria ferida? Será que escaparíamos dessa situação infernal? Ou
morreríamos todos essa noite? Seríamos mais alguns rostos borrados na foto
maldita, onde não posso mais reconhecer o semblante de Fabio, Tina e Márcia?
Desarmado? Uma ova! Mas
o que devo levar, caríssimo diário de bordo? O que vai funcionar? Água benta?
Pentagrama? Crucifixo? Não faço idéia, porque, apesar de tudo, não possuo a
arma mais poderosa: a fé. Acredito que seja isso que torne muitos guerreiros
invencíveis: lutar por aquilo em que crêem cegamente. Lutarei por amor aos meus
amigos, para reparar todo o mal que fiz. Todavia, entre todos, eu sou o menos
indicado para confrontar Arthur hoje. Falhei com tudo e todos. Acho que acabei
perdendo a fé até em mim mesmo.
O cemitério será o
campo de batalha. Meu oponente está em casa, essa é sua grande vantagem. Não
posso atraí-lo mais uma vez ao local onde sofreu o acidente causador de sua
morte. Se Arthur não vai ao lugar onde tudo começou, preciso levar o lugar até
ele. Acabei de imprimir uma foto da esquina onde a Rua Sargento Emílio Vaz se
encontra com a Avenida Barão Theodoro Marques. Talvez funcione, não tenho
certeza. Contudo, devo tentar.
Vou irritar Arthur ao
extremo, caro diário de bordo. Preciso perturbá-lo, fazer com que ele se
manifeste plenamente. Claro que é terrivelmente perigoso, embora seja o único
modo. Tentarei atraí-lo para mim. Farei com que Arthur passe para meu corpo
essa noite. Eu serei o seu fantasmagórico Cavalo de Tróia no lugar de Carlos. É
o único meio de libertar meu melhor amigo e salvar a garota que amo.
O mesmo tempo que corre
contra mim, também urge contra ele, caro diário de bordo. Arthur está ficando
acuado, e sabe disso. A ligação de Carlos com as vítimas dos bizarros acidentes
logo vai levantar suspeitas, e isso começa a preocupá-lo: ele vai precisar
trocar de hospedeiro em breve. Pelo menos, temporariamente. E por que não eu?
Tenho um perfil, em alguns pontos, semelhante ao de Carlos, e todas essas
noites mal dormidas me deixaram fraco, abaixaram consideravelmente minha
imunidade. Eu estou passível de possessão neste momento. Aos olhos de Arthur,
sou como uma porta aberta e convidativa.
Servirei a seus
propósitos, ainda que meu corpo seja apenas um paliativo. Um subterfúgio. Um
ser encurralado não tem muita escolha, ainda que seja um ser espiritual. Então,
uma vez dominado por Arthur, seremos os dois enviados à clínica de
reabilitação, longe dos meus amigos e de todos aqueles que o garoto morto
ameaça nesse momento. Vou afastar o maldito de Julia. Vou destruir a corrente
que ata Carlos.
Ou talvez eu descubra
uma forma de reassumir o comando, me livrar do fantasma de uma vez por todas e
consiga escapar dessa enrascada. Ou, o mais provável é que eu tenha uma morte estranha;
seja pelas mãos do fantasma, seja por minhas próprias, tentando proteger o
mundo dessa maldição que minha falta de senso libertou. Estou quase certo de
que Carlos e Julia ficarão em segurança, caro diário de bordo. Quanto a mim, o
futuro próximo não se apresenta promissor. Nem vou tentar nutrir falsas
esperanças a respeito de finais felizes que jamais virão.
Engraçado, estou me
lembrando agora que certa vez, há alguns anos, uma dessas videntes que ficam
nas esquinas, insistiu muito para ler minha sorte. Segurando minha mão e
observando a palma, ela disse com tristeza que minha linha da vida era muito
curta. Na época, claro que ri do olhar úmido de luto dela e dei-lhe um trocado,
antes de me afastar. Hoje percebo que, no fim, talvez isso faça algum sentido. Minha
linha da vida é curta. Sinal de que morrerei jovem. Que meu sacrifício valha a
pena, que meus amigos sejam salvos. Se isso acontecer, então a morte terá dado
algum sentido a essa minha vida tão breve e vazia. Gostaria de ser lembrado
desse modo, caro diário: não como o idiota que despertou o Mal voraz, mas o
garoto que se imolou para salvar seus amigos.
Está escurecendo. Tenho
que terminar de me aprontar e seguir para o cemitério. Já contei os trocados da
minha mesada: terei de pular a janela e tomar um taxi para chegar ao cemitério.
A vida real é dura, caro amigo encadernado, muito diferente dos livros e do
cinema. Pessoas boas morrem e o Mal ronda o mundo como um leão faminto,
rosnando feroz.
Fico feliz de poder
buscar conforto nas tuas páginas, meu companheiro. Essa entrada derradeira em
meu fiel diário de bordo se assemelha às últimas palavras de um homem que
esperou meses, anos, e talvez décadas no corredor da morte, e agora precisa
proferir suas últimas palavras. Você registrará esse documento, o qual amanhã
pode ser lido como o testamento de Pablo Oliveira Neves, um garoto comum, que
enfrentou um perigo incomum. Talvez em breve, caro diário de bordo, você passe
pelas mãos de padres, psiquiatras, peritos de polícia.
Antes, entretanto, é
meu desejo que você, caro diário de bordo, seja lido por meus pais e por meus
amigos. Antes de sair, vou deixá-lo bem visível sobre a minha cama. Quando vier
me chamar para jantar, minha mãe dará por minha falta e o verá, meu amigo
encadernado.
Pai, mãe: perdoem-me
por tudo. Imploro que perdoem todas as vezes que deixei de demonstrar o quanto
os amo. Sinto muito por não ter dito nada, mas, como disse nas páginas
anteriores, era muito arriscado. Pai, o senhor me ensinou a agir como homem, e
me responsabilizar pelos meus atos. É justamente o que estou fazendo, tentando
resolver do meu jeito aquilo que causei e afetou tantas pessoas. Obrigado por
me ajudar a ser quem eu sou. Tenho muito orgulho do senhor.
Mãe: não se culpe. A
senhora sempre foi a melhor mãe do mundo. Sinto tanto em ter que deixá-la tão
cedo! Por que não ouvi vocês? Por que fui sempre tão descrente? Nunca quis
provocar nada disso, nunca quis obrigar a senhora a carregar esse fardo tão
doloroso. Perdoe-me. Amo muito você e papai!
Carlos, espero que você
esteja bem. Nada do que eu disser poderá minimizar aquilo que fiz a você,
devido o meu egoísmo. Apenas rogo o seu perdão. Lembre-se de mim sempre, todos
os momentos bons e engraçados que passamos juntos na nossa infância. Cuide bem de
Julia por mim.
Julia, me arrependo de
tudo, exceto do que passei com você. Você é meu primeiro e único amor. E o amor
é maior que a vida, assim como é maior que a morte. Eu deveria ter sido mais
sensato e descoberto um meio mais responsável de tentar encontrar um caminho
para o seu coração. Perdoe-me por ter colocado sua vida em risco. Conhecer você
foi uma das melhores coisas que me aconteceram na vida. Por favor, cuide bem do
Carlos, não deixe que esse cabeça oca se meta em mais confusões.
Miriam e restante do
pessoal: também quero pedir perdão a vocês. Imagino que, como eu, vocês
acreditavam que a Ouija era apenas um jogo. Eu não fazia idéia do que poderia
acontecer, e me angustio toda noite por minha ignorância ser a causa da perda
de Fabio e Tina, e por Márcia estar tão ruim agora. Eu faria qualquer coisa
para trazê-los de volta. Daria a minha vida por isso, sem hesitar.
Ei, Deus. Sei que nunca
falei contigo e duvidei que existisses, mas estou com muito medo. Por favor, me
ajude a resolver toda essa bagunça que fiz por aqui. Se não for possível, peço
de coração que ao menos perdoe os meus inúmeros erros.
Bem, tenho de ir
andando. Estou ouvindo aqui no rádio uma música do 30 Seconds to Mars, chamada The
Story. Realmente gosto dessa canção; além do que, ela tem tudo a ver com o
que foi contado nessas páginas. Por isso, vou copiar a tradução dela aqui, como
minha despedida oficial.
A
História (The Story – 30 Seconds to Mars)
“Estive
pensando sobre tudo
Que
eu costumava querer ser
Estive
pensando sobre tudo
Sobre
mim, sobre você e eu
Essa
é a história da minha vida
Essas
são as mentiras que eu criei
Essa
é a história da minha vida
Essas
são as mentiras que eu criei
Estou
no meio do nada
E
é onde eu quero ficar
Estou
no fundo de tudo
E
finalmente começo a viver
E
eu juro por Deus
Que
eu me encontrarei
no
fim
E
eu juro por Deus
Que
eu me encontrarei
no
fim
no
fim
Essa
é a história da minha vida
Essas
são as mentiras que eu criei
Essa
é a história da minha vida
Essas
são as mentiras que eu criei”
Adeus, amigo diário de bordo.
Sentirei saudades. Obrigado pelos momentos de paz e alívio que obtive
escrevendo em suas bem aventuradas páginas. Seu capitão está partindo agora
para ser tragado pelo mar bravio.
Todavia, pode se
orgulhar, meu amigo encadernado: quando a tempestade chegar, ela vai me
encontrar de pé, na proa do navio.
Ass.: Pablo Oliveira
Neves.
Danilo Alex da Silva
Boa noite, meus queridos amigos! Espero que tenham gostado da última parte do conto.
Preciso confessar que fiquei realmente surpreso pela boa aceitação de vocês em relação à história. Nem mesmo eu imaginava que este conto fosse render tanto, principalmente sete partes. Não foi tarefa fácil para o Pablo ocupar o lugar do Renegado na honrosa função de entreter vocês, meus amigos e leitores. Esse foi meu primeiro conto sobre fantasmas, espero que tenham gostado do resultado.
Também sempre quis contar uma história como se fosse por meio de cartas ou diário. Acho que é isso que torna a sublime obra "Drácula" de Bram Stoker ainda mais apaixonante, já que boa parte da história é genialmente apresentada ao leitor em forma de cartas, diários e matérias de jornais.
Já finalizando, agradeço de coração o carinho e o apoio de todos, e espero contar com vocês na próxima história. Gosto imensamente de escrever para vocês, e espero que se divirtam lendo tanto quando eu me divirto criando as histórias e personagens.
Antes de me despedir, quero dizer que a seguir postarei o clipe legendado em português da canção que Pablo citou agora no final do conto: The Story, da banda 30 Seconds to Mars. Quem tiver curiosidade, pode assistir para conhecer essa que é a "música tema" do conto Jogo Maldito. rsrsrsrs Quem não é fã de rock e costuma ter medo de minhas indicações musicais, pode assistir sem susto, porque, além do video ser acústico, a canção é bem calminha. kkkk
Forte abraço a todos vocês!
Nos falamos em breve, quando vier a próxima história.
Então, como costumava se despedir Pablo:
Até breve!!!!
Danilo Alex da Silva
Fontes utilizadas para pesquisa a fim de enriquecer o conto com detalhes:
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