quinta-feira, 17 de maio de 2012

Jogo Maldito - Parte 7 - Final



 18 de Maio de 2012 – 17:33 h

Olá, meu amigo encadernado. Sinto que esta é a última vez que nos falaremos, pois é chegado o momento do confronto final. Sem meias palavras, sem tons de cinza, somente preto no branco. Eu iniciei tudo isso, e apenas eu posso colocar um ponto final nesta história maldita. Chega de por em risco a vida de quem não tem culpa de minha irresponsabilidade.
Hoje olho para trás e vejo que nem sempre no amor e na guerra vale tudo. Todos os dias, pela janela do meu quarto, posso ver casais felizes de namorados que andam de mãos dadas pela calçada. Aqueles rapazes conquistaram suas amadas do modo tradicional e romântico: flores, chocolate, cartas de amor, serenata, uma aproximação feita de modo espontâneo, entabulando uma conversa saudável, inteligente e divertida. Tenho certeza de que nenhum deles brincou com o mundo obscuro para conseguir impressionar a garota que ama. Conhecendo Julia como agora, sei que ela ainda me notaria se eu cometesse alguma loucura mais sadia do que invocar um espírito maligno com um tabuleiro Ouija.
Vidas inocentes foram ceifadas ou colocadas em risco por minha estúpida e descabida obstinação, a qual se mostrou altamente destrutiva ao fim de tudo. Como eu queria poder voltar no tempo e corrigir toda essa burrada, toda essa confusão a qual deixou um extenso rastro de sangue, morte e lágrimas...
Não. Definitivamente Maquiavel não pode estar certo. Os fins nem sempre justificam os meios. Hoje concordo com Shakespeare: “Há muito mais entre o céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia.” Realmente muito mais, amigo Horácio. Infinitamente mais, caríssimo diário de bordo.
Puxa vida, que cansaço! Quanto tempo uma pessoa é capaz de permanecer acordada? Hoje completa o quarto dia seguido que mal consigo pregar os olhos. Minhas energias estão no fim, bem como minhas esperanças. Será desse modo que a vida se extingue? Diante de tanto tempo sem descanso, nossos órgãos simplesmente param de funcionar? Ou o coração continua pulsando, enquanto a mente, perdida em pensamentos desconexos, vaga por todo e qualquer lugar onde não haja nunca mais um único pingo, um solitário vestígio de sanidade? É assim que vou terminar? É desse modo que mereço pagar por meu crime?
Meus pais acreditam piamente que estou envolvido com drogas. Tentaram saber o que se passava por meio de meus amigos, mas, como meus melhores amigos são os jogadores da Ouija, não disseram nada, respeitando o pacto inicial que havíamos selado. Além do mais, de que adiantaria contar? Eles jamais acreditariam. Hoje de manhã, sem ser notado, ouvi uma conversa entre meus pais. Minha mãe chorava convulsivamente enquanto meu pai, consternado, dizia não haver outra solução. Colando o ouvido à porta, pude entender que amanhã mesmo ele vai me levar para uma dessas clínicas de reabilitação para dependentes químicos. Ouvi meu pai dizer que muita gente se recuperava bem, se desintoxicava e voltava a ter uma vida normal. Uma vida normal?

Sim, uma vida normal... Há muito eu não sabia o que era isso. E não culpava meus velhos por pensarem isso de mim, caro amigo diário de bordo. Sempre fui bom aluno e agora minhas notas estão um caos. Sinto grande dificuldade em me manter concentrado em algo durante muito tempo. Durmo debruçado na carteira durante as aulas, já que a escola é onde Arthur me deixa em paz temporariamente. Olho no espelho e mal me reconheço: o rosto refletido é o de um jovem pálido, com profundas olheiras, barba de duas semanas e cabelo em desalinho, implorando por um corte. Emagreci bastante, pareço um paciente terminal de alguma doença crônica. Assombrosamente deplorável o meu estado. Estou acabado. Ao invés de dezoito anos, aparento ter bem mais. E, excepcionalmente nesse caso, isso não é uma coisa boa.
Caro diário de bordo, o estado de Márcia piorou, e ela continua no hospital, na UTI, respirando com o auxílio de aparelhos. Outro dia, na sala de aula, uma dessas compridas e pesadas lâmpadas fluorescentes desprendeu-se do teto e caiu exatamente onde, segundos antes, se projetara a cabeça de Miriam, uma das integrantes do ex grupo de jogadores da Ouija. Por sorte ela se ergueu um momento antes para cruzar a sala, a fim de jogar um papel no cesto de lixo. Isso salvou-lhe a vida pois, quando a lâmpada se espatifou com estardalhaço sobre a cadeira dela, lançando uma chuva de cacos pontiagudos em várias direções, percebemos que, se tivesse sido atingida, Miriam estaria morta. Seu crânio provavelmente não resistiria à pancada. E teríamos mais uma morte ao nosso redor, aniquilada mais uma possível testemunha do que Arthur fizera. O fantasma continuava executando sua queima de arquivo, rápida e determinadamente. Todos responsabilizaram o vento pela queda da lâmpada, mas eu tinha outro culpado em mente.
Automaticamente olhei para aquele que um dia fora Carlos e o vi me fitando com intensidade, de modo provocativo e irritante. O resto da turma preocupava-se em recolher os cacos e organizar a bagunça, e não reparavam em nós, no modo sombrio como nos encarávamos, como dois homens do velho oeste que se fitam antes de sacar as armas. Discretamente ele olhou com sarcasmo para Julia, que estava alheia ao que se passava ali, preocupada com a colega que quase se machucara seriamente. Então Arthur/Carlos indicou com os olhos a garota que eu amava e fez em si próprio um gesto de cortar garganta. Depois da ameaça, sorriu friamente.
O maldito não tem medo de nada. Uma hora a polícia vai desconfiar de todas essas mortes acontecendo ao seu redor. Talvez haja dificuldade em descobrir que as mortes as quais Carlos/Artur estava ligado haviam sido assassinatos premeditados e bem executados, ao invés de acidentes, como foi determinado. Mas eu não podia esperar tanto. Nem o restante dos meus amigos. Julia era a próxima da lista. Ele deixara isso bem claro.
Para piorar as coisas, Julia se sentiu mal durante a aula e teve de ir embora mais cedo, seu pai foi buscá-la. E não tive notícias dela durante todo o dia, apesar de ter ligado muitas vezes para o seu celular, ter deixado mensagens de voz e enviado muitas mensagens de texto. Não podia fazer mais nada, somente esperar. O problema é que eu estava ficando sem tempo, amanhã meu pai vai me internar na tal clínica, tendo a certeza de que vai fazer o melhor para mim. Por isso, preciso resolver isso hoje. Vidas dependem de mim. Se eu me for antes de derrotar Arthur, mais pessoas vão morrer. E depois ele vai me buscar. Sei que vai.
Angustiado, deitei em minha cama agora pela tarde, o celular ao alcance da mão, e aguardei pela resposta de Julia. Milagrosamente acabei pegando no sono; porém, o descanso durou muito pouco. Acordei assustado alguns minutos depois, ouvindo Highway to Hell, do ACDC. Sorri fracamente com a ironia da música que era o toque do meu celular, em relação à minha atual situação e observei o visor. A chamada vinha do celular de Julia. Atendi de modo afobado:
- Julia! Como você está? Se sente melhor? Quase me matou de preocupação! Onde você...
- Olá, velho amigo. – disse uma voz masculina, sombria e metálica, do outro lado da linha.
Calei-me, sentindo meu sangue gelar nas veias de modo quase doloroso. Um pesadelo? Surreal demais tudo aquilo. Coisa de cinema.
- Carlos? Quer dizer, Arthur? Que você está fazendo com o celular da Julia, seu psicopata? Como ela está? Se tocar nela eu juro...
- Calma, Pablito. – riu odiosamente Arthur usando as cordas vocais de Carlos, me chamando da maneira que meu melhor amigo costumava – Só estamos dando um passeio. Sua pequena Julia está muito bem. Agora, ela permanecer assim, vai depender de você. Se for um bom menino, e fizer tudo o que eu digo, nada vai acontecer a ela. Já não posso garantir o mesmo a seu respeito...
Com o coração aos pulos, a adrenalina sendo jorrada impetuosamente no sangue, procurei me manter calmo, mas a raiva era imensa:
- Maldito seja! Ponha ela na linha, seu canalha!
E eu falei com Julia. Estava apavorada, é claro. Confessou ter acompanhado Carlos/Arthur, pois ele prometera me machucar bastante se ela não fizesse o que ele mandava. Quase em prantos, ela me pediu desculpas, e tentei rapidamente confortá-la da melhor forma possível. Logo o monstro se impacientou e voltou a falar comigo:
- Chega de pieguices! Preste atenção, Pablo. Encontre-nos às dezenove horas no cemitério, em frente ao meu túmulo. Venha sozinho e desarmado. Não avise a polícia. A vida de Julia está em suas mãos agora. Não se atrase. – e ele desligou o celular.
Tentei ligar de volta, mas obviamente ninguém atendeu. E eu estou aqui, minha mente agitada lutando para encontrar uma saída. Agora não apenas a vida de Carlos corria perigo, mas também a de Julia. O desfecho da história depende de mim. Será que Carlos estava aterrorizado dentro daquela prisão sombria que se tornara seu corpo? Será que ele tinha consciência do que Arthur falava e fazia por meio dele? E Julia? Estaria ferida? Será que escaparíamos dessa situação infernal? Ou morreríamos todos essa noite? Seríamos mais alguns rostos borrados na foto maldita, onde não posso mais reconhecer o semblante de Fabio, Tina e Márcia?
Desarmado? Uma ova! Mas o que devo levar, caríssimo diário de bordo? O que vai funcionar? Água benta? Pentagrama? Crucifixo? Não faço idéia, porque, apesar de tudo, não possuo a arma mais poderosa: a fé. Acredito que seja isso que torne muitos guerreiros invencíveis: lutar por aquilo em que crêem cegamente. Lutarei por amor aos meus amigos, para reparar todo o mal que fiz. Todavia, entre todos, eu sou o menos indicado para confrontar Arthur hoje. Falhei com tudo e todos. Acho que acabei perdendo a fé até em mim mesmo.
O cemitério será o campo de batalha. Meu oponente está em casa, essa é sua grande vantagem. Não posso atraí-lo mais uma vez ao local onde sofreu o acidente causador de sua morte. Se Arthur não vai ao lugar onde tudo começou, preciso levar o lugar até ele. Acabei de imprimir uma foto da esquina onde a Rua Sargento Emílio Vaz se encontra com a Avenida Barão Theodoro Marques. Talvez funcione, não tenho certeza. Contudo, devo tentar.
Vou irritar Arthur ao extremo, caro diário de bordo. Preciso perturbá-lo, fazer com que ele se manifeste plenamente. Claro que é terrivelmente perigoso, embora seja o único modo. Tentarei atraí-lo para mim. Farei com que Arthur passe para meu corpo essa noite. Eu serei o seu fantasmagórico Cavalo de Tróia no lugar de Carlos. É o único meio de libertar meu melhor amigo e salvar a garota que amo.
O mesmo tempo que corre contra mim, também urge contra ele, caro diário de bordo. Arthur está ficando acuado, e sabe disso. A ligação de Carlos com as vítimas dos bizarros acidentes logo vai levantar suspeitas, e isso começa a preocupá-lo: ele vai precisar trocar de hospedeiro em breve. Pelo menos, temporariamente. E por que não eu? Tenho um perfil, em alguns pontos, semelhante ao de Carlos, e todas essas noites mal dormidas me deixaram fraco, abaixaram consideravelmente minha imunidade. Eu estou passível de possessão neste momento. Aos olhos de Arthur, sou como uma porta aberta e convidativa.
Servirei a seus propósitos, ainda que meu corpo seja apenas um paliativo. Um subterfúgio. Um ser encurralado não tem muita escolha, ainda que seja um ser espiritual. Então, uma vez dominado por Arthur, seremos os dois enviados à clínica de reabilitação, longe dos meus amigos e de todos aqueles que o garoto morto ameaça nesse momento. Vou afastar o maldito de Julia. Vou destruir a corrente que ata Carlos.
Ou talvez eu descubra uma forma de reassumir o comando, me livrar do fantasma de uma vez por todas e consiga escapar dessa enrascada. Ou, o mais provável é que eu tenha uma morte estranha; seja pelas mãos do fantasma, seja por minhas próprias, tentando proteger o mundo dessa maldição que minha falta de senso libertou. Estou quase certo de que Carlos e Julia ficarão em segurança, caro diário de bordo. Quanto a mim, o futuro próximo não se apresenta promissor. Nem vou tentar nutrir falsas esperanças a respeito de finais felizes que jamais virão.
Engraçado, estou me lembrando agora que certa vez, há alguns anos, uma dessas videntes que ficam nas esquinas, insistiu muito para ler minha sorte. Segurando minha mão e observando a palma, ela disse com tristeza que minha linha da vida era muito curta. Na época, claro que ri do olhar úmido de luto dela e dei-lhe um trocado, antes de me afastar. Hoje percebo que, no fim, talvez isso faça algum sentido. Minha linha da vida é curta. Sinal de que morrerei jovem. Que meu sacrifício valha a pena, que meus amigos sejam salvos. Se isso acontecer, então a morte terá dado algum sentido a essa minha vida tão breve e vazia. Gostaria de ser lembrado desse modo, caro diário: não como o idiota que despertou o Mal voraz, mas o garoto que se imolou para salvar seus amigos.
Está escurecendo. Tenho que terminar de me aprontar e seguir para o cemitério. Já contei os trocados da minha mesada: terei de pular a janela e tomar um taxi para chegar ao cemitério. A vida real é dura, caro amigo encadernado, muito diferente dos livros e do cinema. Pessoas boas morrem e o Mal ronda o mundo como um leão faminto, rosnando feroz.
Fico feliz de poder buscar conforto nas tuas páginas, meu companheiro. Essa entrada derradeira em meu fiel diário de bordo se assemelha às últimas palavras de um homem que esperou meses, anos, e talvez décadas no corredor da morte, e agora precisa proferir suas últimas palavras. Você registrará esse documento, o qual amanhã pode ser lido como o testamento de Pablo Oliveira Neves, um garoto comum, que enfrentou um perigo incomum. Talvez em breve, caro diário de bordo, você passe pelas mãos de padres, psiquiatras, peritos de polícia.
Antes, entretanto, é meu desejo que você, caro diário de bordo, seja lido por meus pais e por meus amigos. Antes de sair, vou deixá-lo bem visível sobre a minha cama. Quando vier me chamar para jantar, minha mãe dará por minha falta e o verá, meu amigo encadernado.
Pai, mãe: perdoem-me por tudo. Imploro que perdoem todas as vezes que deixei de demonstrar o quanto os amo. Sinto muito por não ter dito nada, mas, como disse nas páginas anteriores, era muito arriscado. Pai, o senhor me ensinou a agir como homem, e me responsabilizar pelos meus atos. É justamente o que estou fazendo, tentando resolver do meu jeito aquilo que causei e afetou tantas pessoas. Obrigado por me ajudar a ser quem eu sou. Tenho muito orgulho do senhor.
Mãe: não se culpe. A senhora sempre foi a melhor mãe do mundo. Sinto tanto em ter que deixá-la tão cedo! Por que não ouvi vocês? Por que fui sempre tão descrente? Nunca quis provocar nada disso, nunca quis obrigar a senhora a carregar esse fardo tão doloroso. Perdoe-me. Amo muito você e papai!
Carlos, espero que você esteja bem. Nada do que eu disser poderá minimizar aquilo que fiz a você, devido o meu egoísmo. Apenas rogo o seu perdão. Lembre-se de mim sempre, todos os momentos bons e engraçados que passamos juntos na nossa infância. Cuide bem de Julia por mim.
Julia, me arrependo de tudo, exceto do que passei com você. Você é meu primeiro e único amor. E o amor é maior que a vida, assim como é maior que a morte. Eu deveria ter sido mais sensato e descoberto um meio mais responsável de tentar encontrar um caminho para o seu coração. Perdoe-me por ter colocado sua vida em risco. Conhecer você foi uma das melhores coisas que me aconteceram na vida. Por favor, cuide bem do Carlos, não deixe que esse cabeça oca se meta em mais confusões.
Miriam e restante do pessoal: também quero pedir perdão a vocês. Imagino que, como eu, vocês acreditavam que a Ouija era apenas um jogo. Eu não fazia idéia do que poderia acontecer, e me angustio toda noite por minha ignorância ser a causa da perda de Fabio e Tina, e por Márcia estar tão ruim agora. Eu faria qualquer coisa para trazê-los de volta. Daria a minha vida por isso, sem hesitar.
Ei, Deus. Sei que nunca falei contigo e duvidei que existisses, mas estou com muito medo. Por favor, me ajude a resolver toda essa bagunça que fiz por aqui. Se não for possível, peço de coração que ao menos perdoe os meus inúmeros erros.
Bem, tenho de ir andando. Estou ouvindo aqui no rádio uma música do 30 Seconds to Mars, chamada The Story. Realmente gosto dessa canção; além do que, ela tem tudo a ver com o que foi contado nessas páginas. Por isso, vou copiar a tradução dela aqui, como minha despedida oficial.
A História (The Story – 30 Seconds to Mars)
“Estive pensando sobre tudo
Que eu costumava querer ser
Estive pensando sobre tudo
Sobre mim, sobre você e eu

Essa é a história da minha vida
Essas são as mentiras que eu criei
Essa é a história da minha vida
Essas são as mentiras que eu criei

Estou no meio do nada
E é onde eu quero ficar
Estou no fundo de tudo
E finalmente começo a viver

E eu juro por Deus
Que eu me encontrarei
no fim
E eu juro por Deus
Que eu me encontrarei
no fim
no fim
Essa é a história da minha vida
Essas são as mentiras que eu criei
Essa é a história da minha vida
Essas são as mentiras que eu criei”

Adeus, amigo diário de bordo. Sentirei saudades. Obrigado pelos momentos de paz e alívio que obtive escrevendo em suas bem aventuradas páginas. Seu capitão está partindo agora para ser tragado pelo mar bravio.
Todavia, pode se orgulhar, meu amigo encadernado: quando a tempestade chegar, ela vai me encontrar de pé, na proa do navio.
Ass.: Pablo Oliveira Neves.


Danilo Alex da Silva



Boa noite, meus queridos amigos! Espero que tenham gostado da última parte do conto.
Preciso confessar que fiquei realmente surpreso pela boa aceitação de vocês em relação à história. Nem mesmo eu imaginava que este conto fosse render tanto, principalmente sete partes. Não foi tarefa fácil para o Pablo ocupar o lugar do Renegado na honrosa função de entreter vocês, meus amigos e leitores. Esse foi meu primeiro conto sobre fantasmas, espero que tenham gostado do resultado.

 Também sempre quis contar   uma história como se fosse por meio de cartas ou diário. Acho que é isso que torna a sublime obra "Drácula" de Bram Stoker ainda mais apaixonante, já que boa parte da história é genialmente apresentada ao leitor em forma de cartas, diários e matérias de jornais. 

Já finalizando, agradeço de coração o carinho e o apoio de todos, e espero contar com vocês na próxima história. Gosto imensamente de escrever para vocês, e espero que se divirtam lendo tanto quando eu me divirto criando as histórias e personagens.
 Antes de me despedir, quero dizer que a seguir postarei o clipe legendado em português da canção que Pablo citou agora no final do conto: The Story, da banda 30 Seconds to Mars. Quem tiver curiosidade, pode assistir para conhecer essa que é a "música tema" do conto Jogo Maldito. rsrsrsrs Quem não é fã de rock e costuma ter medo de minhas indicações musicais, pode assistir sem susto, porque, além do video ser acústico, a canção é bem calminha. kkkk

Forte abraço a todos vocês!

Nos falamos em breve, quando vier a próxima história. 

Então, como costumava se despedir Pablo:

Até breve!!!!

Danilo Alex da Silva





Fontes utilizadas para pesquisa a fim de enriquecer o conto com detalhes:


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